Conheça o inspirado artista plástico alagoinhense Dijalma Brito e sua mais recente coleção, intitulada “Stop Bullyin


O artista plástico José Neto de Brito, mais conhecido como Dijalma Brito, de 33 anos, residente em Alagoinha do Piauí, vem ganhando notório espaço e reconhecimento por sua arte. Dijalma, que também trabalha como pintor civil e industrial, começou seu amor pela arte da pintura desde a infância.

Foto cedida pelo artista plástico Dijalma Brito

Indagado sobre o que o motiva a pintar, o artista responde: “O diferente, algo que tenha um real significado.”. Segundo ele, suas obras representam diferentes significados, como proporcionar uma viagem mental única através do visual.

Dijalma avalia como o público vem recebendo seu trabalho: “As pessoas elogiam e alguns manifestam interesse em adquirir minhas obras.”, declara.

 O artista utiliza diversas técnicas na composição do seu trabalho, por exemplo na sua mais recente obra, a coleção “Stop Bullying”, foi utilizado técnicas de grafite e gesso gravura. Sobre seu trabalho artístico, ele tem pretensões de aperfeiçoar-se e espera que suas obras únicas e autênticas, acrescentem significado ao mundo e que possa ser reconhecido por todos como artista plástico.

Entre várias telas e pinturas em telhas de cerâmica etc, o pintor nos revela qual de suas obras ele considera a mais importante: “Tenho apreço por todas, mas uma em especial: a coleção Stop Bullying, produzida sob encomenda, pois além de ser um assunto de grande relevância, é também parte de outra obra que é o cordelivro da professora e escritora, Eva Graça Brito, intitulado “Uma Violência Chamada Bullying”, no qual eu tive a honra de ilustrar e traduzir visualmente a mensagem”, comenta.

As telas são inclusivas, pois são confeccionadas em alto relevo, as partes brancas são esculpidas entre pequenos espaços que é possível ter experiências sensoriais a partir do toque, propondo imagens mentais.

Fotos cedidas pelo artista plástico Dijalma Brito/Coleção Stop Bullyng
Fotos cedidas pelo artista plástico Dijalma Brito/Coleção Stop Bullyng

O artista revela, ainda, que antes nunca havia recebido incentivos do governo, porém em 2020, foi contemplado com a lei Aldir Blanc em Alagoinha do Piauí-PI.

Suas obras são comercializáveis e podem ser encomendas e adquiridas pelo contatos: WhatsApp (89) 981054828, e no seu perfil no  Instagram: @dijalma.brito

Fotos cedidas pelo artista plástico Dijalma Brito/Coleção Stop Bullyng
Fotos cedidas pelo artista plástico Dijalma Brito/Coleção Stop Bullyng

O cordelivro Uma Violência Chamada Bullying

Foi idealizado pela professora efetiva da SEDUC-PI, Eva Graça Brito, natural de Alagoinha do Piauí e residente há mais de 15 anos em Picos. Ela  já participou como coautora de várias coletâneas e antologias, agora publica seu primeiro trabalho solo em forma de cordel.

Foto cedida pela autora Eva Graça

Sobre a ilustração do cordelivro feita pelo artista Dijalma Brito, a autora fala “Acho sua obra maravilhosa!  Ele é meu sobrinho e foi meu aluno. Já conhecia seus dons artísticos, pois destacava-se como ator nas apresentações culturais que participava. Como artista plástico, é sempre muito inspirado e encanta com suas belíssimas pinturas. Considero-o um artista versátil e inovador. Foi bastante criativo na concepção da capa e das ilustrações, refletindo o conteúdo e a essência da obra. Sua originalidade e seu fazer artístico com certeza enriquecem significativamente o meu texto.”, explica.

Foto cedida pela autora Eva Graça/ Lançamento do Cordelivro em Alagoinha, com a presença da filha do artista plástico, Thawane.

Acerca de sua escrita como autora, Eva Graça informa que é motivada por sentimentos intensos, quer seja por pessoa (s) ou por alguma causa. Ela escreve poemas, contos. O cordelivro, foi escrito em forma de sextilhas: estrofes de seis versos.

A autora nos conta que ainda não comercializa seus livros, apenas faz doações para parentes, colegas leitores, escolas públicas etc, mas, como estão surgindo pedidos, possivelmente em breve o e-book do cordelivro, estará disponível em plataformas digitais. Posteriormente será divulgado para todos os interessados em adquiri-lo.

Indagada sobre a ideia dessa temática do cordel, Eva diz que ao longo de sua trajetória profissional teve/tem a necessidade de adotar medidas de prevenção e estratégias de intervenção e combate ao terrível bullying. Por isso há alguns anos, começou a escrever versos acerca do tema e, quando foi contemplada pela lei Aldir Blanc em Alagoinha do Piauí-PI em 2020, como contrapartida propôs produzir um produto cultural educativo. Assim o fez, publicou o cordelivro e doou centenas de exemplares.

 O público alvo do seu trabalho  são todos que fazem e interagem com as escolas e a sociedade em geral.

A autora também é idealizadora de um projeto chamado Quero Livros, inspirado no poema homônimo de sua autoria: “Desde sempre, gosto muito de presentear pessoas com livros, doar para alunos, escolas.  Em 2020, participei do edital do Prêmio Maria da Inglaterra da Secult-PI fui contemplada e, por meio do Projeto “Quero Livros”, consegui doar à Escola normal Oficial de Picos-PI, dezenas de livros paradidáticos.”,

A longo e médio prazo, a professora e escritora , revela entusiasmada: “Pretendocontinuar com as ações de fomento à leitura do projeto Quero Livros e com o ativismo cultural de sempre, que é valorizar, incentivar, divulgar e consumir arte e cultura.”

Conheça algumas estrofes  do cordelivro Uma Violência Chamada Bullying:

O bullying pode ocorrer
De maneira variada,
A ofensa às vezes vem
No tom de simples piada.
Nesse caso, psicológica
A violência praticada.

Do chamado cyberbullyng

Os internautas padecem,

No Twitter, Insta e Face
Afrontas sempre aparecem

E infelizmente na rede
Os xingamentos só crescem.

Todo ser é diferente
E deve ser respeitado.
O bullying causa transtorno,
Trauma fica enraizado

No coração de quem sofre

Tal ato indelicado.

Lutamos por uma escola
Com educando ordeiro,
Direção comprometida,
Corpo docente  parceiro,
Para que o  terrível bullying
Não encontre paradeiro.

Da Redação

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