BBB21: até onde o reality é entretenimento e desserviço
O reality show de maior sucesso, tanto de patrocínios, como em repercussão e audiência, no país, que estreou no último dia 25 de janeiro, já mostrou a que veio e, em duas semanas no ar, causou comoção e raiva no público.
Com 20 participantes divididos entre pipoca e camarote, alusão a quem é anônimo e famoso, conta com cantores, atores, humorista, digital influencer, psicóloga, personal trainer, modelo e até professor. É a edição com o maior número de negros e LGBTQIA+.
A cada episódio, a militância exacerbada de Lumena problematiza alguma questão racial, sexual ou de gênero, porém, a psicóloga não percebe os limites do aceitável ao questionar, por exemplo, a sexualidade ou a verdade transmitida no beijo gay entre Gilberto e Lucas. Aliás, este sofreu muita opressão, perseguição e humilhação por parte de quem diz que defende minorias (Lumena e companhia).
A cantora Karol Conká, no jogo da discórdia, hoje, claramente se colocou como vilã, o que de fato vem sendo na casa. Com falas altamente agressivas e tóxicas, Karol expõe uma soberba jamais imaginável de uma pessoa que veio de baixo. Posturas igualmente questionáveis são notadas no happer Projota e no humorista Nego Di. Fiuk, filho de Fábio Junior, também vem decepcionando bastante o público, principalmente quem o admirava como ator.
Na manhã do último domingo, 07/02, Lucas Penteado se viu obrigado a desistir do programa e, consequentemente, do prêmio de R$ 1,5 milhão. Estava exausto de tanta hostilidade vindas de quem deveria acolhê-lo na casa, tendo em vista a necessidade de se fazer boas relações de convívio e sociabilidade. Lucas sofreu até tortura psicológica por Karol. A maior gravidade é que tudo foi exibido em rede nacional e teve anuência de Boninho, diretor da atração.
Outra participante em situação igualmente degradante é Juliete, excluída de quase todos da casa e acolhida apenas por Sarah e Gilberto. Juliete é colocada como desequilibrada emocionalmente e alguém frágil. Chega a dar asco assistir a essa edição sem se revoltar!
Da redação.
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