Entrevista com o autor Francinaldo Lacerda
A partir dessa semana, nosso blog publicará, quinzenalmente, uma entrevista com autores nacionais independentes como forma de valorizar e estimular a literatura nacional. Para começar essa série de depoimentos, o blog entrevistou o autor Francinaldo Ramos Lacerda. Ele é graduado em Letras, geminiano, mora em Cametá - Pará. Tem um gosto peculiar por comida. Acredita que a atual conjuntura política ainda é mais do mesmo: "Quem governa é o grande capital...enquanto o povo não escolher bem os representantes, seremos sempre marionetes."
O autor já escreveu dois livros e nos conta como foi a experiência: "Já publiquei dois
livros. Não cito muito o primeiro apesar de a história ser interessante. O
lançamento das duas obras foram através de eventos sociais, com música ao vivo,
pela editora local: Lendôas."
Foto cedida pelo autor
Lacerda comentou sobre seus próximos projetos: "tenho o projeto de trilogia. Iniciada pela obra
A Seita. Já conclusivos, apenas aguardo fim do isolamento social. Além da trilogia ,
mentalizo para o futuro um romance sobre relacionamento abusivo." O autor nos revelou que seus livros são bem adaptáveis para o cinema e que, se recebesse propostas, aceitaria com certeza.
Indagado sobre os principais desafios
encontrados para publicar livro no Brasil e sobre como o público recebeu sua obra: "Acho um valor alto
para publicar por editoras nacionais por isso encontro segurança no modo
independente. O público foi receptivo sim e sempre comentam algo a respeito."
Foto cedida pelo autor
Segundo Francinaldo, existe um preconceito no mercado literário nacional que vai além de gêneros ...é geográfico. Na região Norte não há quase
eventos literários. Ainda não foi premiado em suas publicações, mas espera que aconteça.
O autor nos fez um breve comentário dos seus livros: "50
minutos retrata o cenário juvenil: aventuras, paixões, sonhos transfigurado em
um garoto cleptomaniaco que se apaixona por uma moça cinéfila.
A
Seita: Um policial investiga assassinatos em uma cidade no interior do Pará.
Com a ajuda de um traficante, percebe que se trata de uma seita homofóbica."
Por Patrick Sousa
Adorei a entrevista. Quero muito ler A Seita e o enredo de 50 Minutos me deixou mega curioso.
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